quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O MARTÍRIO DE POLICARPO



O dia estava quente. As autoridades de Esmirna procuravam Policarpo, o respeitado bispo da cidade. Elas já haviam levado outros cristãos à morte na arena. Agora, uma multidão exigia a morte do líder.
Policarpo saíra da cidade e se escondera na propriedade de alguns amigos, no interior. Quando os soldados entraram, ele fugiu para outra propriedade. Embora o idoso bispo não tivesse medo da morte e quisesse permanecer na cidade, seus amigos insistiram em que se escondesse, talvez com temor de que sua morte pudesse desmoralizar a igreja. Se esse era o caso, estavam completamente equivocados.
Quando os soldados alcançaram a primeira fazenda, torturaram um menino escravo para que revelasse o paradeiro de Policarpo. Assim, apressaram-se, bem armados, para prender o bispo. Embora tivesse tempo para escapar, Policarpo se recusou a agir assim. "Que a vontade de Deus seja feita", decidiu. Em vez de fugir, deu as boas-vindas aos seus captores, ofereceu-lhes comida e pediu permissão para passar um momento sozinho em oração. Policarpo orou durante duas horas.
Alguns dos que ali estavam com a finalidade de prendê-lo pareciam arrependidos por prender um homem tão simpático. No caminho de volta a Esmirna, o chefe da guarda tentou argumentar com Policarpo: "Que problema há em dizer 'César é senhor' e acender incenso?".
Policarpo calmamente disse que não faria isso.
As autoridades romanas desenvolveram a idéia de que o espírito (ou o "gênio") do imperador (César) era divino. A maioria dos romanos, por causa de seu panteão, não tinha problema em prestar culto ao imperador, pois entendia a situação como questão de lealdade nacional. Porém, os cristãos sabiam que isso era idolatria.
Pelo fato de os cristãos se recusarem a adorar o imperador ou os outros deuses de Roma e adorar Cristo de maneira silenciosa e secreta em seus lares, a maioria das pessoas achava que eles não tinham fé. "Fora com os ateus!", gritavam os habitantes de Esmirna, enquanto buscavam os cristãos para prendê-los. Como sabiam apenas que os cristãos não participavam dos muitos festivais pagaos e não ofereciam os sacrifícios comuns, a multidão atacava o grupo considerado ímpio e sem pátria.
Então, Policarpo entrou em uma arena cheia de pessoas enfurecidas. O procónsul romano parecia respeitar a idade do bispo. Como Pilatos, queria evitar uma cena horrível, se fosse possível. Se Policarpo apenas oferecesse um sacrifício, todos poderiam ir para casa.
— Respeito sua idade, velho homem — implorou o procónsul.
— Jure pela felicidade de César. Mude de idéia. Diga "Fora com os ateus!".
O procónsul obviamente queria que Policarpo salvasse a vida ao separar-se daqueles "ateus", os cristãos. Ele, porém, simplesmente olhou para a multidão zombadora, levantou a mão na direção deles e disse:
— Fora com os ateus!
O procónsul tentou outra vez:
— Faça o juramento e eu o libertarei. Amaldiçoe Cristo!
O bispo se manteve firme.
— Por 86 anos servi a Cristo, e ele nunca me fez qualquer mal. Como poderia blasfemar contra meu Rei, que me salvou?
A tradição diz que Policarpo estudou com o apóstolo João. Se isso foi realmente verdade, ele era, provavelmente, o último elo vivo com a igreja apostólica. Cerca de quarenta anos antes, quando Policarpo começou seu ministério como bispo, Inácio, um dos pais da igreja, escreveu a ele uma carta especial. Policarpo escreveu, de próprio punho, uma carta aos filipenses. Embora não seja especialmente brilhante e original, essa carta fala sobre as verdades que ele aprendeu com seus mestres. Policarpo não fazia exegese de textos do Antigo Testamento, como os estudiosos cristãos posteriores, mas citava os apóstolos e os outros líderes da igreja para exortar os filipenses.
Cerca de um ano antes do martírio, Policarpo foi a Roma para acertar algumas diferenças quanto à data da Páscoa com o bispo daquela cidade. Uma história diz que, nessa cidade, ele debateu com o herege Mar-cião, a quem chamava "o primogênito de Satanás". Diz-se que diversos seguidores de Marcião se converteram com sua exposição dos ensinamentos apostólicos.
Este era o papel de Policarpo: ser uma testemunha fiel. Líderes posteriores apresentariam saídas criativas diante de situações em constante mutação, mas a era de Policarpo requeria apenas fidelidade. Ε ele foi fiel até a morte.
Na arena, a argumentação continuava entre o bispo e o procónsul. Em certo momento, Policarpo admoestou seu inquisidor: "Se você [...] finge que não sabe quem sou, ouça bem: sou um cristão. Se você quer aprender sobre o cristianismo, separe um dia e me conceda uma audiência". O procónsul ameaçou jogá-lo às feras.
Policarpo disse: "Pois chame-as. Se isto fosse uma mudança do mal para o bem, eu a consideraria, mas não posso admitir uma mudança do melhor para o pior".
Ameaçado pelo fogo, Policarpo reagiu: "Seu fogo poderá queimar por uma hora, mas depois se extinguirá; mas o fogo do julgamento por vir é eterno".
Por fim, anunciou-se que Policarpo não se retrataria. O povo de Es-mirna gritou: "Este é o mestre da Ásia, o pai dos cristãos, o destruidor de nossos deuses, que ensina o povo a não sacrificar e a não adorar!".
O procónsul ordenou que o bispo fosse queimado.
Policarpo foi amarrado a uma estaca, e o fogo foi ateado. Contudo, de acordo com testemunhas oculares, seu corpo não se consumia. Conforme o relato dessas testemunhas, ele "estava lá no meio, não como carne em chamas, mas como um pão sendo assado ou como o ouro e a prata sendo refinados em uma fornalha. Sentimos o suave aroma, semelhante ao de incenso, ou ao de outra especiaria preciosa".
Quando um dos executores o perfurou com uma lança, o sangue que jorrou apagou o fogo.
Este relato foi repassado às congregações por todo o império. A igreja valorizou esses relatos e começou a celebrar a vida e a morte de seus mártires, chegando a coletar seus ossos e outras relíquias. Em 23 de fevereiro, todos os anos, comemoravam o "dia do nascimento" de Policarpo no Reino celestial.
Nos 150 anos seguintes, à medida que centenas de outros mártires caminharam fielmente para a morte, muitos foram fortalecidos pelos relatos do testemunho fiel do bispo de Esmirna.

A TEORIA DA MORTE DE DEUS.



Queridos leitores há vários tipos de ateísmo.
Os ateus TRADICIONAIS acreditam que não existe nem nunca existiu um Deus.

Os ateus SEMÂNTICOS Afirmam que o termo Deus está morto, que a linguagem religiosa não tem significado.

Os ateus MITOLÓGICOS, representado por Nietzsche, afirmam que o mito Deus já esteve vivo, mas morreu no século xx.

Os ateus CONCEITUAIS acreditam que existe um Deus, mas esta escondido da nossa visão sendo,obscurecido pelo nossas idéias.

Os ateus PRATICOS afirmam que Deus existe, mas devemos viver como se não existisse,sem usar Deus como muleta para nossa incapacidade de agir de maneira espiritual e responsável.

OS ESTÁGIOS DA MORTE DE DEUS
Altizer era um ateu DIALÉTICO e acreditava que Deus realmente existiu, mas morreu no nosso século. Altizer acreditava que “só o cristão sabe que Deus está morto, que Deus não está apenas escondido da nossa visão, como acreditam os ateus Conceituais. Ele afirmava que Deus realmente morreu em três estágios:

A morte na Encarnação. Primeiro, Deus morreu quando se encarnou em Cristo. “O fato de Jesus ser Deus significa que o próprio Deus se tornou carne, Deus não precisa mais existir como Senhor soberano”. Em resumo, quando Deus veio á terra, o céu ficou vazio.

A morte na Cruz. Além disso, Deus não morreu apena na encarnação, mas morreu na cruz quando foi crucificado.

A morte nos Tempos Modernos. Finalmente Deus morreu nos tempos modernos. Deus não só morreu na encarnação e na cruz, mas morreu em nossa consciência, na nossa época.

O Ateísmo Dialético nega a inspiração da Bíblia, optando pela Critica radical infundada.Nega ressurreição corporal de Cristo contra toda a evidencia histórica.
Essa teologia é baseada numa interpretação errônea da Encarnação. As Escrituras afirmam que, quando Cristo veio a terra,o que aconteceu não foi uma diminuição da Divindade. Deus não deixou o céu; apenas a segunda pessoa da Trindade (Jesus) acrescentou a si outra natureza, humana, sem descarta sua natureza divina.
É impossível que Deus morra. Deus não pode passar a existir ou deixar de existir; Ele sempre existirá.
O movimento da “Morte de Deus” foi curto, durou por apenas uma década aproximadamente.

domingo, 21 de novembro de 2010

SE O EPIRITO SANTO É DEUS COMO ELE PODE SER APAGADO?



Essa é uma pergunta que talvez algumas pessoas já fizeram ou já pensaram, como é o meu caso, o apóstolo Paulo diz em 1 Tessalonicenses capitulo 5. 19 “Não extingais o Espírito” em outra tradução “Não apaguem o Espírito” NVI , como o Espírito Santo sendo Deus pode ser apagado?, Deus pode ser apagado, se ele é o todo poderoso que vez os céus e a terra?
Quero explicar essa questão com minhas simples e humildes palavras; Extingar tem o sentido de apagar aos poucos uma “chama” um “fogo que arde”; Quando Paulo diz: “Não extigais o Espírito” Paulo não esta dizendo que o Espírito Santo pode ser apagado, se isso fosse possível ele não seria Deus, o que Paulo quer dizer é que a presença do Espírito Santo pode se retirar da vida do Crente quando este vive uma vida fora da sua direção.
Apagar o Espírito Santo é impedir e limitar suas manifestações existe pessoas que acham que o Espírito Santo é um Controle remoto que ligamos e desligamos na ora que quiser, quando acha que ele deve falar liga, quando ele não deve falar desliga.
A bíblia diz em Genêsis cap 1.2 que o “Espírito Santo se movia sobre a fase das águas”, baseado nesse versículo entendemos que o Espírito Santo se movimenta ,quando ele se manifesta ele se alegra , e se movimenta, poriso que o crente cheio do Espírito Santo não consegue ficar quieto quando ele se manifesta, o crente pula, grita,fala em línguas estranhas por que o Espírito Santo se alegra, e se movimenta.
O erro que muitos crentes cometem é achar que quando o Espírito Santo se manifesta na vida do crente tira a sua consciência, deixando este sem saber o que esta fazendo, você já ouviu alguém dizer: “nossa eu estava tão cheio do Espírito Santo que nem vi o que estava fazendo...”
Quando o crente pensa dessa maneira ele comete muitos erros na hora da manifestação do Espírito, como pular e bater nas pessoas que estão ao lado, gritar na hora da ministração da palavra tirando a atenção do pregador, cair e se machucar, o Espírito Santo trabalha com ordem e com decência.
Quando o Espírito Santo se manifesta ele não tira a consciência da pessoa, a pessoa se alegra mais esta consciente, sabe o que esta fazendo, quem tira a consciência da pessoa é o diabo.
Quando o Espírito Santo é apagado da Vida do crente, o crente perde o selo do Espírito, o apóstolo Paulo diz em Efésios 4.30 “Não entristeçais o espírito santo de Deus , no qual estais selados para o dia da redenção” .
Havia um costume comum na cidade de Eféso, um negociante ia ao porto para comprar madeira, selecionava certa madeira e marcava com o seu selo, que era um sinal de reconhecimento. Mais tarde mandava seu servo com selo e ele trazia a madeira que tinha a marca correspondente.
Que coincidência maravilhosa; Deus nos escolheu e nos comprou com o sangue de seu filho Jesus, nos marcou com o seu selo que é o Espírito Santo, e em breve Jesus vira buscar aqueles que tem o selo do Espírito Santo para ir morar no céu aleluias...
Quem apaga o Espírito Santo não tem o selo do Espírito, e sem o selo do Espírito não tem como entrar no céu, faça sua escolha.
De liberdade para o Espírito Santo trabalhar na sua vida, ele é o nosso consolador, nosso advogado e amigo, sua obra é santificar nossas vidas, não ande na carne, mais ande no Espírito, pois ele quer nos usar.