quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

JESUS ERA HOMEM OU ERA DEUS?



Essa pergunta tem sido tema de muitas discursões teologicas, afinal Jesus Cristo era homem ou era Deus?
Digo que Jesus não somente tinha perfeição natural, mas também moral, isto é, impecabilidade.Significa não apenas que Jesus pode evitar o pecado e que de fato evitou, mas também que lhe era impossível pecar, devido à ligação entre as naturezas humana e divina.
A Bíblia dá claro testemunho da impecabilidade de Jesus nas seguintes passagens: Lc 1.35; Jo 8.46; 14.30; 2 Co 5.21; Hb 4.15; 9.14; 1 Pe 2.22; 1 Jo 3.5. Apesar de Jesus ter-se feito pecado, estava livre de pecar, ele jamais se fez confissão de erro moral. Além disso, o nome “Filho do Homem”, do qual se apropriou, parece dar a entender que ele correspondeu ao perfeito ideal de humanidade
Desde que o homem pecou, era necessário que o homem sofresse a penalidade. Além disso, o pagamento da pena envolvia sofrimento de corpo e alma, sofrimento somente cabível ao homem, Jo 12.27; At 3.18; Hb 2.14; 9.22. Era necessário que Cristo assumisse a natureza humana, não somente com todas as suas propriedades essenciais, mas também com todas as debilidades a que está sujeita, depois da queda devia descer às profundezas da ruína em que o homem tinha caído, Hb 2.17, 18. Ao mesmo tempo, era preciso que fosse um homem sem pecado, pois um homem que fosse pecador, certamente não poderia fazer uma expiação por outros, Hb 7.26.
No plano divino de salvação era absolutamente essencial que o Mediador fosse verdadeiramente Deus. Era necessário que (1) Ele pudesse apresentar um sacrifício de valor infinito e prestar perfeita obediência à lei de Deus; (2) Ele pudesse sofrer a ira de Deus, isto é, para livrar outros da maldição da lei; e (3) Ele pudesse aplicar os frutos da sua obra consumada aos que o aceitassem pela fé.
Quando a bíblia diz que “o Verbo se fez carne”, não significa que o Verbo deixou de ser o que era antes. O Verbo (Gr Logos) é exatamente o mesmo, antes e depois da encarnação Jo 1.14, “o Verbo se fez carne”, não significa que o Logos se transformou em carne, alterando assim a sua natureza, mas simplesmente que ele contraiu aquele caráter particular, sem mudar a sua natureza original, a palavra carne aqui denota a natureza humana, que consiste de corpo e alma, ele continuou sendo o infinito e imutável Filho de Deus.

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